sexta-feira, 12 de junho de 2009

República de Titulia

Estava a cozinhar quando abri o meu mail e vi mais uma mensagem de Titulia sobre as suas eleições presidenciais. Dois candidatos quase desconhecidos meu deus! Ora mas quem é que sabe o que é Titulia? Este novo site, que encontrei quando procurava algum jogo de simulação política ao estilo de Democracy, pretende ser uma República virtual, um dia gostava de perceber se República se escreve mesmo com maiúscula ou se é só mania, na qual existem eleições, partidos, debates, propostas sujeitas a aprovação pelos cidadãos, enfim algumas coisa. O conceito, pelo menos aos blogs que vejo por aí tem um enormícimo potencial, não falta quem queira escrever o que lhe vem à cabeça e propôr um sem número de medidas e reformas que num estantinho punham tudo na linha. Titulia é o espaço deles. Mas também foi, e talvez possa voltar a ser, um dos meus. Justiça lhe seja feita, é um espaço cheio de oportunidades de aprendizagem. E, só por isso, já merece todo o apoio e simpatia, coisas que, nos dias que correm, são um bem em grande míngua.
Eu tenho bem guardado dentro de mim, naquele espaço interior que todos nós vamos construindo e onde a modéstia não cabe, que daria um bom ministro de qualquer coisa ligada ao ensino. Não me levem a mal a ousadia, mas a quem facilmente admite que não dá para a cozinha, a prova está na sopa queimada há cinco minutos, também se dá espaço para que tenha jeito para alguma coisa. Ora uma das coisas que eu faria nesse suposto cargo era criar uma Portulia, um nome rasca para esta ideia que quero crer tão boa. Ora citemos as virtudes pedagógicas de Titulia. Fala-se em Inglês, discute-se política e todos outros temas relevantes, participam pessoas de todo o mundo de todas as opiniões e níveis de conhecimento, precisa-se de capacidade empreendedora para desenvolver projectos internos, desenvolvem-se conhecimentos em várias áreas e a pouco e pouco vai crescendo um interesse por estar actual e ir participando. Em tudo isto eu vejo um excelente método de aprendizagem.
Agora não tenho tempo para ir lá, e também aquilo está de tal maneira que só um golpe de estado, execução de metade da população e repovoamento intensivo é que davam contam daquilo. Mas fica a brilhante ideia à espera de uma concretização bem melhor e com bem mais resultados.

É verdade, eu também tenho um sonho.

PS: para os curiosos, interessados e afins aqui fica Titulia.

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